Em um contexto de pandemia mundial e de uma crise econômica no país sem precedentes, durante a qual os servidores da Polícia Científica do Rio de Janeiro atuaram de forma ininterrupta, a Secretaria de Polícia Civil, referendada por entidade que afirma representar a categoria, apresenta uma discussão imoral de redistribuição da gratificação GEE.
A Polícia Científica foi esquecida durante a estabilidade econômica, recebendo escassos investimentos, mas durante a crise é a primeira a ser lembrada para realizar sacrifícios no rendimento de seus servidores.
O SINDPERJ esclarece que não foi convidado para a reunião que discutiu tal proposta. Após as vitoriosas ações judiciais em defesa dos Peritos Oficiais sindicalizados, na garantia dos direitos básicos à saúde e à segurança (pioneiro na exigência de coletes balísticos e EPIs), o SINDPOL, à época dirigido pelo então assessor do governador Witzel, questionou judicialmente a legitimidade sindical somente de nossa entidade. Em ação conjunta, a SEPOL passou a afirmar que não receberá a nossa entidade.
O SINDPERJ como entidade representante de seus filiados, esclarece que jamais vai apoiar qualquer retirada de direitos, ainda mais quando toda a cota de concessões recaem sobre somente uma parcela dos servidores.
Já enfrentamos o congelamento do tempo de serviço para percepção de triênios, o aumento da alíquota previdenciária de 11% para 14% e congelamento salarial e, portanto, não admitiremos mais esse ataque aos servidores. Chega de pagarmos sozinhos a conta da crise!
Como desde o princípio, o SINDPERJ se apresenta apartidário, independente de governos eleitos, e com o compromisso único de defesa dos direitos dos sindicalizados. E assim, continuaremos sempre presentes.
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